sábado, 29 de janeiro de 2011

Francisca diz:
vc nao sente falta d gostar d alguem?
nino diz:
sinto muita
de gostar de um jeito forte
Francisca diz:
eu tbm.
Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo,
sou agressivo e tal.

É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo.

Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.
E tô achando bom, tô repetindo: que Deus que sou capaz de estar vivo sem vampirizar ninguém,que bom que sou forte,que bom que suporto, que bom que sou criativo e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. colei aquele "eu amo você" no espelho.É pra mim mesmo.
Minha lâmpada de cabeceira está estragada. Não sei o que é, não entendo dessas coisas. Ela acende e, sem a gente esperar, apaga. Depois acende de novo, para em seguida tornar a apagar. Me sinto igual a ela: também só acendo de vez em quando, sem ninguém esperar, sem motivo aparente. Para a lâmpada pode-se chamar um eletricista. Ele dará um jeito, mexerá nos fios e em breve ela voltará a ser normal, previsível. Mas e eu? Quem desvendará meu interior para consertar meus defeitos?
A carne é fraca, a alma é safada e o diabo ainda atenta.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Realmente não me importa ter que, um dia, começar tudo de novo. Estou me complementando aqui, eu acho, e depois não sei.
Em qualquer lugar vocês estarão comigo, plantados em mim. GRRRR: vontade de comer vocês com molho de chocolate.
Há pessoas que nascem para serem sós a vida inteira... tipo eu!





E porque o mundo, apesar de redondo, tem muitas esquinas, encontram-se esses dois, esses vários..!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Se todos conhecessem a intimidade sexual uns dos outros, ninguém cumprimentaria ninguém. Nelson Rodrigues 


Eu acho que a gente não deve perder a curiosidade pelas coisas: há muitos lugares para serem vistos, muitas pessoas para serem conhecidas.